Documentário em três minutos produzido pela equipe de docentes da escola do campo na tarde do dia 18 de outubro com o intuito de demonstrar a escola e conscientizar os discentes sobre a importância da preservação do meio ambiente e da cultura orgânica local.
Escola do Campo e Estação de Ciências Margarete Cruz Pereira
PROJETO CATALOGANDO
Projeto: Catalogação científica de Plantas próximas a escola
do campo e estação de ciências "Margarete Cruz Pereira"
Dando seguimento ao projeto, Catalogação cientifica de
Plantas próximas a escola do campo e estação de ciências "Margarete Cruz
Pereira", os alunos do 6° ano subiram a trilha maior, acompanhados pelos professores
Dinho (ciências), Fabrício (matemática) e Gildo (inglês).
Para segurança do grupo é de costume um vigilante subir a
frente do grupo, porém dessa vez além de garantir segurança o vigilante Gelson
(morador da região), escolhido propositalmente, teve papel importantíssimo.
Usando sua experiência de mateiro, ia à frente do grupo fazendo a identificação
das arvores com o nome vulgar.
Os alunos atentos anotaram todos os nomes para
posteriormente realizarem, pesquisa a fim de identificá-las, agora, com o nome
cientifico.
Cada professor desenvolveu dentro do seu conteúdo atividades
anteriormente programadas.
Na área de ciências os alunos ficaram com o papel de identificar
e pesquisa sobre classificação de cada árvore apontada pelo guia (vigilante).
Já na área de matemática os discentes ficaram com o papel de
medir o diâmetro e a média de altura das plantas catalogadas utilizando o teodolito feito com copo descartável a fim de auferir
conhecimento em geometria já que o professor iniciou a introdução desta matéria
no 6° ano.
E em fim na área de inglês os alunos ficaram com o papel de
pesquisar e posteriormente renomear as plantas com os respectivos nomes na língua
inglesa.
E isso ai galera, agora e só aguardar o próximo passo do
projeto. Até lá.
RELÓGIO DO SOL
Alunos da Escola do Campo constroem Relógio
do Sol
Orientados
pelos professores de Geografia (Luiz Jorge) e Matemática (Fabrício) e contando,
com a colaboração do funcionário Laíde, alunos desenvolveram o projeto da
construção de um relógio do sol.
Em uma aula de Geografia acerca dos meios de
orientação surgiu a ideia de produzir o objeto. Os alunos se entusiasmaram e desenvolveram vários trabalhos: desenhos das rosas dos ventos,
quadriculas das coordenadas geográficas, fusos horários e do relógio de Sol, que culminaram com a produção do relógio que
foi um dos primeiros inventos mais importante de verificação das horas
produzido na antiguidade.
Os Conteúdos
foram aplicados no sexto ano e revisado nas outras turmas. Mais uma vez, a
possibilidade de explorar o espaço externo da escola trouxe motivação aos
alunos e provocou um bom resultado de assimilação teórica e prática.
Afinal, como foi criado este dispositivo
que marca as horas sem precisar de corda nem bateria? O diretor de Astronomia
do Planetário, Fernando Vieira, conta que isso é um mistério: “Os primeiros
relógios de sol foram usados na pré-história e eram simples hastes fincadas no
chão”, diz ele. “Logo, não temos como saber quem foram seus inventores”. Embora
a origem dos relógios de sol seja desconhecida, seu funcionamento é fácil de
explicar. “O sol incide sobre o relógio, e a sombra da haste indica a hora”,
esclarece Fernando. “Para funcionar corretamente, ele precisa estar
perfeitamente orientado segundo os pontos cardeais”.
Ao longo do ano, a hora solar
pode ser um pouquinho diferente da hora marcada nos relógios convencionais.
Isso porque o movimento da Terra em torno do Sol não é uniforme – pode ser mais
rápido ou mais lento conforme a época do ano. Assim, em alguns dias, à hora
indicada pelo relógio solar pode estar mais adiantada e, em outros, mais
atrasada que à hora marcada pelos nossos relógios.
O relógio de sol foi muito usado pelos
gregos e romanos antigos, e seu ápice foi durante a Idade Média. Naquela época,
quase todas as catedrais e igrejas tinham um relógio de sol para regular o
momento das orações. Com o surgimento dos primeiros relógios mecânicos, os
relógios solares começaram a cair em desuso. Hoje, eles praticamente só são
vistos enfeitando praças e museus.
Fonte: revista ciências hoje.
PRÊMIO NACIONAL ARCELORMITTAL DE MEIO AMBIENTE
Escola do Campo vence prêmio nacional ArcelorMittal de Meio Ambiente e aluna conquista primeiro lugar na categoria redação
Vitória dupla para a Escola do Campo e Estação de Ciências Margarete Cruz Pereira. A instituição de Roda D’Água faturou a edição nacional do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente na categoria “Projeto Escola” com o projeto intitulado “Agir Local para o Bem Global”. Além disso, a aluna Nathália Aparecida Coutinho, do 7º ano, alcançou o primeiro lugar com a sua redação. Na categoria desenho, mais destaque para o município. Rita de Cássia dos Santos, 7 anos, estudante do 2º ano da Emef Virgílio Francisco Schwab, no bairro Porto Belo II, também ficou em primeiro.
A vencedora de 13 anos ficou surpresa com sua colocação. Para escrever, ela se baseou nas atividades que participa diariamente na Escola do Campo. “Eu não esperava ficar em primeiro lugar. Mas me apliquei bastante para alcançar esse resultado. Em sala de aula, tivemos aula de redação e isso me ajudou muito. Estou muito feliz com o resultado”, comemorou a estudante. Nathália e Rita receberão, cada uma, um prêmio no valor de R$ 600.
A Escola do Campo concorreu, este ano, com outras 19 do município. Nesta edição, o prêmio trabalhou o tema “O Futuro que Queremos Depende das Atitudes que Tomamos Hoje”. O objetivo era incentivar iniciativas e ações que contribuam para a erradicação da pobreza e promovam o desenvolvimento sustentável baseado na economia verde.
O trabalho feito envolveu alunos, educadores e bairros da região. A ênfase foi o desenvolvimento de ações socioambientais para reduzir o desperdício no dia a dia da comunidade escolar. Segundo a pedagoga da escola, Sônia Maria Ribeiro, a proposta de educação ambiental já era desenvolvida com os alunos desde o início do ano.
Quando surgiu a oportunidade de participar do projeto bastou adequar algumas temáticas. “Nossa escola é localizada em uma área que propicia o cuidado com o meio ambiente. O ensino em sala de aula tem continuidade no campo, mostrando aos alunos práticas pedagógicas diferenciadas e de maior aprendizado. Com isso, só adequamos algumas atividades para integrar nossa participação no projeto”, contou.
O projeto se baseou em dois aspectos dos chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que são as oito sugestões feitas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que os países erradiquem a pobreza e alcancem pleno desenvolvimento até 2015. A Escola do Campo trabalhou esses aspectos do ODM através das seguintes ações: cuidado com a horta e animais; plantio de hortaliças para enriquecer o cardápio escolar; oficinas de diminuição do desperdício alimentar; reciclagem e reutilização de materiais; oficina de pães caseiros; oficinas de papel artesanal com fibra de bananeira e com papiro, além de releitura da obra de Romero Britto feita em compensado de armário desprezado no lixo.
Sônia ressaltou que as atividades desenvolvidas pelos alunos na escola tiveram reflexo junto aos seus pais. “As famílias disseram que as atitudes em casa, em relação ao cuidado com o meio ambiente, melhoraram muito”, informou. O efeito na escola também foi positivo. “O desperdício foi bem reduzido e a consciência da garotada está mais apurada para a sustentabilidade”, ressaltou. E não foi trabalho de uma matéria só. Durante o projeto, todas as disciplinas escolares foram envolvidas no processo. A Escola do Campo receberá R$ 3.000,00 de premiação.
Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente
Em sua 22ª edição, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente dá continuidade à discussão acerca da sustentabilidade, iniciada em 2011. Neste ano, o foco se volta para a Economia Verde e Erradicação da Pobreza, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de atitudes ecologicamente corretas no cotidiano e mostrar a importância da mobilização para alcançar resultados efetivos. Em todo o Brasil, foram mais de 5,2 milhões de crianças participantes desde 1992. Em Cariacica, desde 1998, o Prêmio já beneficiou mais de 120 mil alunos.
Premiação
PROJETO HORTA
No
final do mês de Junho os alunos da Escola do Campo e Estação de Ciências Margarete
Cruz Pereira realizaram ações no projeto Horta na
escola, com o monitoramento dos docentes Rodrigo (educação
física) e Luiz Jorge (geografia). Além disso, tivemos a supervisão da
funcionária A.S.G. Célia, moradora da região de Roda D’água que, com sua
experiência no campo, trouxe benefícios ao
projeto.
A ação
consistiu em uma limpeza no terreno, adubação e o plantio diversificado de hortaliças
(cenoura, couve, salsa, cebolinha e beterraba) de consumo dos próprios alunos nas
refeições da instituição.
O
objetivo do projeto é desenvolver a teoria passada na sala de aula com a prática
no campo, ocasionando o conhecimento para que os alunos desenvolvam essas
lições em seus domicílios.
PROJETO FILTRO BIOLÓGICO
Projeto Filtro Biológico
Ministrado pelos professores José Gildo da Mota Junior (inglês),
Fabricio Goulart (matemática), Ervágelo Ferreira (ciências) e Rodrigo Mendes (educação física)
Filtro biológico é formado por unidades constituídas
de leitos de pedras britadas que servem como suporte para fixação de microorganismos
aeróbios.
Esses microorganismos são responsáveis pela conversão e oxidação
de matéria orgânica e nutrientes. Os filtros biológicos são operados em
série, para maximizar a nitrificação.
Sendo assim, foi desenvolvido o projeto filtro biológico na escola a fim de
diminuir o impacto de resíduos oriundos das torneiras que saem da cozinha.
O projeto teve início 02/09/2013 e término no dia 02/10/2013. A realização
do projeto contou com a participação dos alunos de todas as turmas, 6°, 7°e 8° ano,
revezando os dias de atuação.
Com a
finalidade de aproveitar os resíduos e em concordância com o projeto macro da
escola, que prega a sustentabilidade, será feito um jardim acima dos filtros para
absorver e transformar os nutrientes.
Isso auxiliará ainda mais a purificação da água, além de servir de adorno para
o espaço escolar.
Alunos da Escola do Campo e Estação de Ciências Margarete Cruz Pereira brilham, brincam e encantam platéia no teatro da Universidade Federal do Espírito Santo
Nos
dias dezesseis, dezessete e dezoito do mês de setembro, aconteceu o II
Seminário Currículos, Culturas, Cotidianos e Formação de educadores, promovido
pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão em Currículos (NUPEC) da UFES. Na ocasião,
uma das bandas de congo da região de Roda D’Água, Cariacica, abrilhantou a
abertura do evento educacional.
Utilizando
máscaras que foram confeccionadas por eles, em 2012, no projeto da mestranda
Andréia Ramos, os alunos se divertiram e alegraram o ambiente acadêmico ao lado
do famoso João Bananeira (ou José Bananeira, pois nosso intuito não é
determinar o que é do povo). Além de dançar, o aluno Bruno Melo (oitavo ano)
esbanjou talento ao tocar a casaca com a banda de congo. Todas as máscaras
produzidas pelos alunos foram usadas para compor o cenário cultural no Teatro
Universitário.
Além
de prestigiarem a abertura, alguns professores da Escola do Campo e Estação de Ciências
participaram como ouvintes do seminário e puderam ainda conhecer o trabalho de
outras escolas rurais do Espírito Santo.