Após o desenvolvimento dos conteúdos sobre o universo no 6º
ano e geração de perguntas sobre as descobertas de novos planetas por alunos de
todas as séries da escola, tornamos por base vários textos como tema gerador
sobre o universo. Levamos os alunos do 6º, 7º e 8º ano para ver e observar o telescópio
de longo alcance da escola de campo. Preparamos uma aula com conteúdos estudado
em geografia com o professor Luiz Jorge, que juntamente com o professores de
educação física Rodrigo e do professor Ervágelo de Ciências apresentaram aos
alunos no observatório o telescópio e suas potencialidades de explorar o
espaço, foi muito legal, pois muitas dúvidas sobre o universo foram tiradas e reflexões
foram feitas. Com isso aprendemos, mais um pouco sobre o universo e alcançamos
o nosso principal objetivo: aprendizagem dos alunos.
O telescópio óptico é um instrumento que permite estender a
capacidade dos olhos humanos de observar e mensurar objetos longínquos. Pois,
permite ampliar a capacidade de enxergar longe, como seu nome indica [Do Grego
"Tele" = Longe + Scopio = Observar], através da coleta da luz dos
objetos distantes (Celestes ou não), da focalização dos raios de luz coletados
em uma imagem óptica real e sua ampliação geométrica. Sua história começa com Hans Lippershey, um
fabricante de lentes neerlandês,
construiu em 1608 o
primeiro instrumento para a observação de objetos à distância: o telescópio. O
conceito que desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para fins
bélicos e não para observações do céu.
A notícia da construção do tubo com lentes
por Lippershey espalhou-se rapidamente e chegou até o astrônomo italiano Galileu Galilei,
que, em 1609, apresentou várias versões do aparelho
feitas por ele mesmo a partir de experimentações e polimento de vidro. Galileu
logo apontou o telescópio para o céu noturno, sendo considerado o primeiro
homem a usar o telescópio para investigações astronômicas. O telescópio de
Galileu também é conhecido por luneta.
Galileu, utilizando seu instrumento
óptico, descobriu diversos fenômenos celestes, entre os quais as manchas solares, as crateras e o relevo lunar, as fases de Vênus, os
principais satélites de Júpiter, e a
natureza da Via Láctea como a concentração de
incontáveis estrelas,
iniciando assim uma nova fase da observação astronômica na qual o telescópio
passou a ser o principal instrumento, relegando ao esquecimento os melhores
instrumentos astronômicos da antiguidade (astrolábios, quadrantes, sextantes, esferas armilares,
etc.). As descobertas de Galileu forneceram evidências muito fortes aos
defensores do sistema heliocêntrico de Copérnico.
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